Finding myself again, 20 years later [EN/PT]

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[EN]

When I think about who I was fifteen or twenty years ago, and look at who I am today, the first thing that comes to mind is: I finally recognize myself again. For a long time, it felt like I was lost. My life completely changed in 2010, when my grandmother passed away. She was the one who raised me, who gave me a foundation, who really taught me what was right and wrong. When she was gone, I fell apart. I lost not only the most important person in my life, but also the reference I had for the world. It was like everything suddenly had no direction. It took me many years to find myself again, and the truth is I spent more than a decade trying to understand who I was without her.

During that time, I lived through things that pulled me away from my essence. I went through an abusive relationship, gave up on dreams, forced myself into situations that had nothing to do with me just to keep going. If the person I was twenty years ago looked at certain phases of my life, she probably wouldn’t recognize me. Because it really wasn’t me. It was a faded, hurt version of myself that was just surviving.

But interestingly, when I think about the version I am today, in 2025, I realize she is much more like the girl from 15 or 20 years ago than the version that came after. It’s like I went in a huge circle, full of ups and downs, just to return to who I truly always was. Not that I’m exactly the same as before, because obviously I matured, but my current “me” has the same essence I had back then: the spontaneous side, the drive to live experiences, the energy to enjoy what truly makes sense for me. Of course, with the “weight” of being older, right?!

And I think it’s crazy to imagine that if my 20-years-younger self could see my life now, she would be thrilled. Seriously, I think she would love to live some of the things I experienced this past year. Like, I went to a Good Charlotte concert! Lol. If you grew up listening to songs that marked a stage of your teenage years, you know how much that means. It’s like I fulfilled a dream of the teenager I once was and, in a way, that connected who I was with who I am today. It’s that feeling of “finally, I’m living what I always wanted back then.”

This year, especially, has been a turning point. I feel that after so long trying to find myself, after so many years carrying pain and baggage that weren’t mine, I’m finally living a phase where I recognize myself. I’m happy, I’m at peace with myself, and more importantly, I’m living the way I want. That doesn’t mean my life is perfect—because it’s not—but now I have clarity. I know the choices I make are mine, that the way I show up in the world aligns with what I believe in.

Of course, I still think about my grandmother every single day. Missing her is still huge, and nothing will change that. But, unlike before, now I feel like I carry her strength with me. And maybe that’s what helps me be back with myself, you know? It took me many years to get out of survival mode and actually start living. But I feel like this year, finally, that cycle has turned.

So, if I had to answer whether I recognize myself today, the answer is yes. Finally, yes. And more than that: I think the 15-, 16-, 17-year-old girl who dreamed of living so many things would be proud of who I am today. Maybe she would even applaud me, because despite everything, I managed to become who I truly am again.

_{All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by ImageFX.}

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[PT]

Quando eu penso em quem eu era há quinze ou vinte anos, e olho para quem eu sou hoje, a primeira coisa que me vem é: finalmente eu me reconheço de novo. Durante muito tempo, parecia que eu tinha me perdido. A minha vida mudou completamente em 2010, quando a minha avó morreu. Ela foi quem me criou, quem me deu base, quem realmente me ensinou o que era certo e errado. Quando ela se foi, eu desmoronei. Perdi não só a pessoa mais importante da minha vida, mas também a referência que eu tinha de mundo. Foi como se tudo tivesse ficado sem rumo. Demorei muitos anos para me reencontrar, e a verdade é que passei mais de uma década tentando entender quem eu era sem ela.

Nesse período, vivi coisas que me afastaram da minha essência. Entrei em um relacionamento abusivo, abri mão de sonhos, me encaixei em situações que não tinham nada a ver comigo só para tentar seguir em frente. Se a pessoa que eu era há vinte anos olhasse para algumas fases da minha vida, provavelmente não se reconheceria. Porque realmente não era eu. Era uma versão apagada, machucada, que estava sobrevivendo.

Mas, curiosamente, quando eu penso na versão que sou hoje, em 2025, eu percebo que ela é muito mais parecida com a menina de 15, 20 anos atrás do que com essa versão que veio depois. Parece que eu dei uma volta enorme, cheia de altos e baixos, só para voltar a ser quem eu sempre fui de verdade. Não que eu seja a mesma de antes, porque óbvio que amadureci, mas o meu “eu” atual tem a mesma essência que tinha lá atrás: o jeito espontâneo, a vontade de viver experiências, a energia de aproveitar o que realmente faz sentido pra mim. Claro que com o 'peso' de estar mais velha, né?!

E eu acho muito louco pensar que, se a minha versão de vinte anos atrás pudesse ver a minha vida agora, ela ficaria animadíssima. Sério, acho que ela ia adorar viver algumas das coisas que eu vivi nesse último ano. Tipo, eu fui num show do Good Charlotte! Kkkkk. Se você cresceu ouvindo as músicas que marcaram uma fase da sua adolescência, sabe o peso que isso tem. É como se eu tivesse realizado um sonho da adolescente que eu era e, de alguma forma, isso conectou quem eu fui com quem eu sou hoje. É aquela sensação de “finalmente, estou vivendo aquilo que eu sempre quis lá atrás”.

Esse ano, especialmente, tem sido um divisor de águas. Eu sinto que depois de muito tempo tentando me encontrar, de muito tempo carregando dores e bagagens que não eram minhas, eu finalmente estou vivendo uma fase em que me reconheço. Estou feliz, estou em paz comigo mesma e, mais importante, estou vivendo como eu quero. Isso não significa que minha vida seja perfeita, porque não é, mas agora eu tenho clareza. Eu sei que as escolhas que faço são minhas, que a forma como eu me coloco no mundo é de acordo com o que eu acredito.

Claro que ainda penso na minha avó todos os dias. A falta dela continua sendo enorme, e nada vai mudar isso. Mas, diferente de antes, agora eu sinto que eu carrego a força dela comigo. E talvez seja isso que me ajuda a estar de volta comigo mesma, sabe? Eu demorei muitos anos para sair do estado de sobrevivência e começar a viver de verdade. Mas sinto que esse ano, finalmente, esse ciclo virou.

Então, se eu tivesse que responder se eu me reconheceria hoje, a resposta é sim. Finalmente sim. E mais: eu acho que a menina de 15, 16, 17 anos, que sonhava em viver um monte de coisas, teria orgulho de quem eu sou hoje. Talvez até me aplaudisse, porque, apesar de tudo, eu consegui voltar a ser quem eu sou de verdade.

_{Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com ImageFX.}

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