Drumming into new rhythms

[EN]

Rehearsals for the performance in Belo Horizonte are in full swing! Since the very beginning, the excitement has been huge, but now that we’re in the final stretch, the energy during our sessions at Sesc is absolutely wild. Yesterday, we started working on the percussion parts of some songs, and it was a really special moment for me — I’ll be playing the drum on two of them. It’s the first time I’ve truly ventured into a percussive instrument, and I have to say, it’s been an incredible experience.

Being part of this process — learning new sound languages and exploring the connection between body and rhythm — has made me see music in a completely different way. Percussion demands presence, focus, and a kind of physical commitment that’s very different from what I’m used to. Every beat seems to pulse in sync with the group, and it’s beautiful to notice how the sound gains depth and blends perfectly with the voices and instruments.

This week is set to be intense — we’ll have rehearsals five days in a row, fine-tuning the last details and perfecting our harmony as a team. Despite the natural fatigue that comes with this kind of marathon, the excitement is what speaks the loudest. With each rehearsal, I can feel the performance taking shape, gaining soul and purpose.

Knowing that soon we’ll be bringing this work to the audience in Belo Horizonte gives me that good kind of butterflies — the kind you feel when you’re about to experience something special. That’s what it’s all about — stepping out of your comfort zone, learning, sharing, and letting yourself be moved by music in a whole new way. I’m so excited for what’s ahead and for everything this process has been teaching me.

[PT]

Os ensaios para a apresentação em Belo Horizonte estão a todo vapor! Desde o início, a expectativa tem sido grande, mas agora que entramos na reta final, a energia nos encontros no Sesc está ainda mais louca. Ontem começamos a trabalhar a parte de percussão de algumas músicas, e foi um momento marcante pra mim — vou tocar tambor em duas delas. É a primeira vez que me aventuro, de fato, em um instrumento percussivo, e confesso que tem sido uma experiência incrível.

Estar nesse processo, aprendendo novas linguagens sonoras e explorando a relação do corpo com o ritmo, tem me feito olhar a música de uma forma diferente. A percussão exige presença, atenção e uma entrega física que é completamente distinta do que estou acostumada. Cada batida parece pulsar junto com o grupo, e é bonito perceber como o som vai ganhando corpo e se encaixando nas vozes e nos instrumentos.

Essa semana promete ser intensa — teremos ensaios em cinco dias seguidos, ajustando os últimos detalhes e afinando a sintonia entre todos. Apesar do cansaço que naturalmente vem com essa maratona, a empolgação é o que mais fala alto. A cada encontro, sinto que o espetáculo vai tomando forma, ganhando alma e propósito.

Saber que em breve estaremos levando esse trabalho para o público em Belo Horizonte me deixa com um frio na barriga bom, daqueles que vêm quando a gente está prestes a viver algo especial. É sobre isso — sair da zona de conforto, aprender, compartilhar e se deixar atravessar pela música de um jeito novo. Estou animada para o que vem pela frente e por tudo que esse processo tem me ensinado.

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