Adinkra - African symbols in Brazilian cities | Símbolos africanos nas cidades brasileiras [EN/PT]

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(Edited)

It wasn't long ago that I discovered that the various symbols and supposed rococo or arabesque designs that we see in the wrought iron work of fences and gates common in our cities here in Brazil are actually African symbols called Adinkra.

The first time I encountered an explanation about this art, accompanied by several records and photos, was on Silvana Araujo's DançAdrinka website - Adinkra Symbols - part of her master's research in Performing Arts. While researching now, I found a collection on the Ipeafro website - Institute for Afro-Brazilian Research and Studies. From what I understand, it's a tradition of the Akan or Acan people, who spread throughout the territories of Africa where they are currently located in Ghana, Burkina Faso, and Togo.

I already knew that African peoples were skilled blacksmiths and goldsmiths, but seeing their symbols scattered in various houses here in Brazil, often conveying messages in an almost secret way, intelligible only to compatriots and initiates, is intriguing. Since I believe we Brazilians have all seen an Adinkra symbol, it became the inspiration for today's art piece that I made for the Challenge: Drawing (almost) every day on iPad.

On this page of the Instituto Moreira Sales website - Occupation of Little Africas of São Paulo - it states that each Adinkra symbol has a meaning and a story, often associated with proverbs. The Sankofa symbol comes from the saying "Se wo were fi na wo sankofa a yenkyi" (It's never too late to go back and pick up what was left behind).

Even though they seem like opposite worlds, these symbols function similarly to the characters still used in Asia as an alphabet, a topic of previous posts such as Chinese ideograms are also drawings for me and Okinawan Proverb. But returning to African culture, it's worth revisiting the post I published here even before the drawing challenge: African Proverbs from the book A Defect of Color.

Many thanks! Keep safe and good luck again!!


[VERSÃO EM PORTUGUÊS]

Não faz muito tempo que descobri que os vários símbolos e supostos rococós ou arabescos que vemos nos trabalhos de serralheria das cercas e portões comuns em nossas cidades na verdade são símbolos africanos chamados adinkra.

A primeira vez que li uma explicação sobre esta arte, acompanhado de vários registros e fotos, foi no site DançAdrinka de Silvana Araujo - Símbolos Adinkra - parte da pesquisa de seu mestrado em Artes da Cena. Pesquisando agora encontrei um acervo no site do Ipeafro - Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros. Pelo que entendi é uma tradição do povo Akan ou Acã, que se espalharam pelos territórios da África onde, atualmente, estão situados em Gana, Bukina Faso e Togo.

Já sabia que os povos africanos eram exímios ferreiros e ourives, mas ver seus símbolos espalhados em várias casas, muitas vezes transmitindo mensagens de forma quase secreta, inteligível apenas para os compatriotas e iniciados, é instigante. Como acredito que todos nós já vimos um adinkra, virou inspiração pra arte de hoje que fiz pro Desafio: Desenhando (quase) todo dia no iPad.

Nesta pg do site do Instituto Moreira Sales - Ocupação Pequenas Áfricas de São Paulo - conta que cada adinkra possui um significado e uma história, frequentemente associados a provérbios. O símbolo Sankofa vem do ditado "Se wo were fi na wo sankofa a yenkyi" (Nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou atrás).

Mesmo parecendo mundos opostos, estes símbolos funcionam parecidos com os caracteres ainda usado na Ásia como alfabeto, tema de posts anteriores como Ideogramas chineses tb são desenhos pra mim e Provérbio okinawano. Mas voltando à cultura africana, vale resgatar o post que publiquei aqui antes até do desafio dos desenhos: Provérbios africanos do livro Um Defeito de Cor.

Valeu! Saúde, sucesso e boa sorte mais uma vez!!

PS: Quem quiser acessar os desenhos e ilustrações já publicados e eventuais posts futuros do Desafio, criei a pg https://bit.ly/desenhandonoipad parte do projeto que comentei aqui em Cérebro Aberto, anotações e links compartilhados de forma aberta e colaborativa em web 3.

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