A stick written "dialogue" | Um porrete escrito "diálogo" [EN/PT]

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(Edited)

Here in São Paulo, Brazil, everyone notices the rapid expansion of a chain of mini-markets that is quickly popping up on every street corner. The chain's strange new name, which everyone pronounced differently, forced the company to teach people how to pronounce it "ouh-kiss-sow" (I once heard someone on the street saying "owshoh," and I liked it so much that's how I say it now).

The ubiquity and some unusual products, like coffee served in an edible chocolate-covered cup, led me into the store a few times. One of these moments brought me this scene, which is the subject of today's Challenge: Drawing (almost) every day on iPad.

While I was in the checkout line at one of the downtown grocery stores, a young man walked in, walking strangely, possibly under the influence of drugs—a figure some in Brazil call "nóia." The cashier, young, with makeup and tattoos, resembling those girls who frequent eyebrow designers, immediately placed a stick on the counter and handed it to the customer, telling them to behave, and that any problems would be resolved through dialogue.

Apparently, the supposedly strange customer was known to the employees, and the stick marked "dialogue" in front of me startled me, but then I admired it, as it felt like a scene from a Cohen Brothers, Tarantino, or perhaps Kléber Mendonça Filho film.

The fact that the mini-market chain started in Mexico and is spreading throughout Latin America made me wonder if it might even be an original strategy, perfect for our region. I know that the stores operate at night and early morning hours, only opening windows to serve passersby, and the few employees can open and close the stores as they see fit.

Many thanks! Keep safe and good luck again!


[VERSÃO EM PORTUGUÊS]

Aqui em São Paulo todo mundo nota a expansão rápida de uma rede de mini mercados que rapidamente está aparecendo em toda esquina da cidade. O nome novo e esquisito da rede, que cada um pronunciava de um jeito, obrigou a empresa a ensinar que se fala ó-quis-sô (uma vez ouvi uma pessoa na rua falando oshó, gostei tanto que é assim que digo agora).

A onipresença e alguns produtos diferentes, como um café servido em copo comestível coberto de chocolate, me fez entrar algumas vezes na loja. Em uma destas ocasiões presenciei esta cena que inspirou a arte de hoje do Desafio: Desenhando (quase) todo dia no iPad.

Quando estava na fila do caixa em um dos mercadinhos do centro, entrou um rapaz andando de um jeito esquisito, que poderia estar sob efeitos de drogas, figura que alguns apelidam de "nóias". Na hora a garota do caixa, novinha, maquiada, tatuada, parecendo aquelas garotas que frequentam designers de sombrancelhas, colocou um pedaço de pau no balcão e gritou pro freguês se comportar e qualquer problema eles iriam resolver com diálogo.

Aparentemente o suposto cliente estranho era conhecido dos funcionários, e o porrete escrito "diálogo" ali na minha frente me assustou mas depois fiquei admirando pois parecia que estava em uma cena de um filme dos irmão Cohen, Tarantino ou talvez Kléber Mendonça Filho.

O fato da rede de mini mercados ter começado no México e estar se espalhando na América Latina me fez pensar se poderia até ser uma estratégia original, perfeita para nossa região. Sei que as unidades funcionam de noite e madrugada apenas abrindo janelinhas para atender os passantes e os poucos funcionários podem abrir e fechar as lojas quando acharem necessário.

Valeu! Saúde, sucesso e boa sorte mais uma vez!!

PS: Para quem quiser checar os desenhos e ilustrações já publicados e eventuais posts futuros do Desafio, criei a pg https://bit.ly/desenhandonoipad dentro do projeto que comentei aqui em Cérebro Aberto, anotações e links compartilhados de forma aberta e colaborativa em web 3.

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