Technological dependence and alienation / Dependência tecnológica e alienação [eng/pt]<commentRewarder enabled>(Hive Learners Weekly Featured Content: WITHOUT A PHONE)
💞💞💞
Thinking about the current theme of the Hive Learners Weekly Featured Content, I tried to remember the last time I had spent a full day without my cell phone. I couldn't recall. That's because I've had a cell phone and a tablet since before the pandemic, so I haven't been without a device for a very long time, nor can I remember any situation that made it impossible for me to use my phone.
Reading the posts on today's and tomorrow's theme for inspiration, I found the account of @manclar, who spent 15 days without a cell phone and without power, during a national blackout in Venezuela. 😲
Those of us who live comfortably with technology and other benefits have no idea of the sheer number of seemingly absurd things that happen on Earth, or how many people live in ways completely different from our own.
I remember when I arrived in Acre, Brazil, Amazon region, to work with traditional populations, back in the early 2000s. The simplest family lifestyle I've seen to this day, a family there in a "colocação" (a settlement) in the middle of the woods, living off the land and the Forest, occasionally making a trip to the city to receive some benefit, trade a product, or stock the house with a few "things from the outside".
I, already connected at that time, was concerned about "power": in these communities, still today in some, but even more so over 20 years ago, if there was electricity, from a generator, it was reserved for the night, and ended early, around 9 p.m., because of the cost of keeping the generator running and also for the residents to rest.
It was the time to do a thousand things: recharge batteries, download photographs, the last stage of work so I could then rest. I often had dinner in front of my laptop to take advantage of the "light time"...
Sometimes there was no way around it, I had to wait a few days to gather all the work results, many times I would bring a generator to guarantee the power supply.
But, throughout the work, and also after its completion, life unfolded before my eyes: so many different things, other ways of living, less dependent on so many supposedly essential things. In fact, they often lacked even what was considered basic, and yet, they lived - and still live - well, and with dignity.
Obviously, I took a lot of photos, my Google Photos archive is full of images from that time, in addition to the numerous CDs and DVDs with work images, documenting the actions of Brazilian socio-environmental policies with communities in protected areas.
Today, a large part of these communities is served with electricity and cellular or wi-fi signal, and they are as or more connected than we are.
photos from my personal collection, from a trip to the Pé da Serra community, Serra do Divisor National Park, 2010, during vacation. Yes, visiting my workplace with my family 😁
I spent a good part of my childhood watching television or playing video games, but I played in the street, my mother had - and still has - the habit of visiting someone almost every single day, or else someone would show up at our house, friends, relatives. So I alternated solitary moments of TV with my toys and books, the company of people my age or adults, outings, trips. A little bit of everything, and a lot of love, good times in general, a very positive aspect for my development.
Over time, with the change in lifestyle, the popularization of "smartphones" and the increase in more administrative work in large centers and less field work, I found myself "looking at the screen" more and more. Nowadays it's not uncommon for me to spend a good part of the day with what I consider 6 screens: cell phone, tablet, notebook with split screens.
Life mediated by screens. At least a good part of it.
But, if you follow me here, you know that I don't stay still much, I'm always here and there, in Brasília or around Brazil. Usually connected, at an in-person conference and chatting in the virtual world, "all at the same time now," multiplexed, as I like to say.
I can go a day, maybe even more, without a cell phone, "if necessary", or even to do a detox. A weekend, a whole week on vacation...
But, on a daily basis, I can't imagine myself disconnected. I rarely do it, practically only in the most religious moments (a ceremony at Barquinha can last up to 12 hours). Especially at work, but also in a circle of friends or family - my mother, sometimes, tells me to put away the cell phone because she wants my attention. Even during leisure time, at the beach, a party, whatever, I'm always online, 24/7. But as I like to say: "always isn't every day," nor all day long.
Technology has greatly improved our lives, our acquisition of information, our connection with things and people. Living is a challenge, the balanced use of cell phones and other technologies is an element of this challenge, of extreme importance due to the amount of time we spend on them and how much information and actions we entrust to them, more and more.
Whoever does not live with consciousness, intelligence, and wisdom will probably make mistakes in whatever they do. Whoever does not take care of themselves is at the mercy of anything and everything.
And the screen has a hypnotic power, it's very pleasant to let yourself be dominated, "it's all good." Except not so much.
(But, I confess, my dream was a Google Glass, to project the screen directly onto my eye and see the world mediated by the screen 😅😲🫣🤭)
A pleasure to be here for another Weekly Featured Content from #HiveLearners. This is the first challenge of the week, and my fifth participation.
As the purpose of the community is to promote debate and contributions among participants, I am using @commentrewarder to reward comments here in the first three days of this post's life.
Translated by AdaptaOne and adjusted by me.
Illustrations mainly from Google.
For more content like this, follow me 💞, leave that 100% upvote 🤑 and come back often🙏. Hiver since apr 2023. See you next time!🤜🤛
Pensando sobre o atual tema do Hive Learners Weekly Featured Content, tentei lembrar qual foi a última vez que eu havia passado um dia inteiro sem celular. Não consegui lembrar. Até porque tenho um celular e um tablet desde antes da pandemia, então não fico sem um aparelho desde muito tempo, nem lembro de ter passado por alguma circunstância que me impossibilitasse usar celular.
Lendo sobre os posts do tema de hoje e amanhã, pra me inspirar,encontrei o relato de @manclar, que passou 15 dias sem celular e sem energia, durante um blackout nacional na Venezuela. 😲
A gente que vive confortável na tecnologia e outros benefícios, não faz ideia do tanto de coisa supostamente absurda que acontece na Terra, quanta gente vive de uma forma absolutamente diferente da nossa.
Lembro quando cheguei ao Acre e fui trabalhar com populações tradicionais, início dos anos 2000, ainda. O modo de vida familiar mais simples que eu já vi até agora, a família lá numa "colocação' no meio do mato, vivendo da terra e da Floresta, vez que outra fazendo uma ida à cidade pra retirar algum benefício, negociar algum produto, abastecer a casa com um pouco das "coisas de fora".
Eu, já conectado àquela época, me preocupava com "energia": nessas comunidade, ainda hoje em algumas, mas ainda mais há mais de 20 anos, se houvesse energia elétrica, advinda de algum gerador, ela era reservada para a noite, e encerrava cedo, por volta de 21h, por causa do custo em manter o gerador ligado e também para descanso dos moradores.
Era o momento de fazer mil coisas: recarregar baterias, descarregar fotografias, a ultima etapa do trabalho para, daí, poder descansar. Muitas vezes jantava em frente ao notebook pra aproveitar o "tempo de luz"...
Às vezes não tinha jeito, era esperar alguns dias pra recolher todo o resultado do trabalho, muitas vezes eu levava um gerador pra garantir o fornecimento de energia.
Mas, ao longo do trabalho, e também após a sua conclusão, a vida se descortinava diante dos meus olhos: tanta coisa diferente, outras formas de viver, menos dependente de tantas supostas coisas essenciais. Na verdade, até o considerado básico lhes faltava muitas vezes e, ainda assim, viviam - e ainda vivem - bem, e com dignidade.
Obviamente, fotografei muito, meu arquivo de fotos na Google é lotado de imagens daquela época, fora os inúmeros CDs e DVD com imagens de trabalho, registrando ações das políticas socioambientais brasileiras junto a comunidades em áreas protegidas.
Hoje, boa parte dessas comunidade é atendida com energia elétrica e sinal de celular ou wi-fi, e elas estão tão ou mais conectadas quanto nós.
fotos do meu acervo pessoal, de uma viagem até a comunidade Pé da Serra, Parque Nacional da Serra do Divisor, durante as férias. Sim visitando o meu local de trabalho com a família 😁
Passei um bom tempo da minha infância assistindo televisão ou jogando videogame, mas brincava na rua, minha mãe tinha - e ainda tem - por hábito visitar alguém praticamente todo santo dia, ou então alguém aparecia lá em casa, amigos, parentes. Então alternava momentos solitários de TV com meus brinquedos e livros, a companhia de gente da minha idade ou adultos, passeios, viagens. De tudo um pouco, e muito amor, bons momentos no geral, num aspecto muito positivo pro meu desenvolvimento.
Com o tempo, a mudança do estilo de vida, a popularização dos "smartphones" e o incremento do trabalho mais administrativo nos grandes centros e menos de campo, fui "olhando pra tela" cada vez mais, hoje em dia não é raro eu passar boa parte do dia com o que eu considero 6 telas: celular, tablet, notebook com as telas divididas.
A vida mediada por telas. Pelo menos boa parte dela.
Mas, se vc me acompanha por aqui, sabe que não paro muito, estou sempre aqui e acolá, em Brasília ou no Brasil. Geralmente conectado, numa conferência presencial e conversando no virtual, "tudo ao mesmo tempo agora", multiplexado, como costumo dizer.
Passo um dia, talvez até mais, sem celular, "se for preciso", ou até mesmo para fazer um detox. Um final de semana, uma semana inteira nas férias...
Mas, no dia a dia, não me imagino desconectado. Raramente o faço, praticamente apenas nos momentos mais religiosos (uma cerimônia na Barquinha pode durar até 12 horas). Sobretudo no trabalho, mas também em roda de amigos ou familiares - minha mãe, às vezes, manda eu guardar o celular que ela quer a minha atenção. Mesmo no lazer, praia, balada, o que seja, estou sempre online, 24x7. Mas como costumo dizer: "sempre não é todo dia", nem o dia todo.
A tecnologia melhorou sobremaneira a nossa vida, nossa aquisição de informação, nossa conexão com as coisas e as pessoas. Viver é um desafio, o uso equilibrado de celulares e outras tecnologias é um elemento deste desafio, de extrema importância pelo fato do tanto de tempo que passamos neles e o quanto de informações e ações entregamos a ele, cada vez mais.
Quem não vive com consciência, inteligência e sabedoria, provavelmente vai errar no que quer que faça. Quem não toma conta de si, fica a mercê de tudo e qualquer coisa.
E a tela tem um poder hipnótico, é muito prazeroso se deixar dominar, "tudo de bom". Só que nem tanto.
(Mas, confesso, meu sonho era um Google Glass, pra jogar a tela direto no meu olho e ver o mundo intermediado pela tela 😅😲🫣🤭)
Satisfação em estar aqui pra mais um Weekly Featured Content da #HiveLearners. Este é o primeiro desafio da semana, e a minha quinta participação.
Como o propósito da comunidade é promover o debate e contribuições entre os participantes, estou utilizando o @commentrewarder pra recompensar os comentários por aqui nos três primeiros dias de vida deste post.
Para mais conteúdo como este, me segue 💞, deixa aquele upvote 100% 🤑 e volte sempre🙏, que toda semana tem post por aqui, até a próxima!🤜🤛
https://ecency.com/created/hive-127515 https://ecency.com/@uni-coin
https://ecency.com/created/hive-111011
Minha infância foi muito parecida com a sua. Era assistir Tv, jogar video game e brincar na rua com as outras crianças. Um vida sem muitas telas e sem celular, acho que esse fato nos ajudar a ser menos depende dos celulares que nem a atual geração.
E sobre a sua experiência com essa comunidade no norte, muito legal ver como você conseguiu se adaptar ao cotidiano deles
Interesting ideas, the future and technology will be even brighter as time goes by.
Nós cada vez estamos mais dependentes da tecnologia, e os telemóveis com as suas evoluções quase diárias criaram em nós o vicio que hoje em dia está a tornar-se perigoso, já que muitas das vezes as relações dos seres humanos são a distância, não existe comunicação presencial mesmo no meio familiar, e por vezes não reparamos nisso mas estamos a ser aos poucos consumidos por tecnologia.Devemos procurar um equilíbrio mantendo sempre a nossa condição humana e as nossas relações presenciais e interpessoais como prioridade.
!INDEED
Esse é o desafio, não nos desumanizarmos, pelo contrário: nos tornarmos mais humanos, por mais paradoxal que isso possa parecer.
!UNI 🦄
!HOPE