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Stress has always been part of the life of every living being. It is not exclusive to humans. Animals experience stress, plants too, and even simpler organisms can react to adverse situations. And look, stress is not always the villain. In many cases, it acts as a push, a natural demand that takes us out of our comfort zone and forces us to evolve. For example: athletes only improve because they push their bodies to the limit; students only grow intellectually because they face tests, challenges, research, and reading; professionals only stand out because they deal with challenges and learn from them.

This also happens in the plant world. An orchid, for example, often only blooms after going through periods of stress, such as a change in environment, pruning, or a lack of nutrients for a while. It seems contradictory, but some difficult situations cause living beings to reveal their best version. So, to a certain extent, stress can be an agent of transformation and growth.

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But that's where the most important point comes in: balance. Not everything in life is black and white, and stress is no different. In excess, it becomes poison. Constant, intense stress destroys anyone from the inside out. It causes physical problems, such as headaches, gastritis, palpitations, and even skin diseases, and it also undermines mental health: anxiety, depression, irritation, insomnia, and that feeling of always being overwhelmed. A worker who lives under inhuman pressure to deliver results will eventually explode—or quietly fall ill.

On the other hand, when a person lives without any kind of challenge, without any demands, without any pressure, they simply do not progress. They end up becoming complacent, without ambition, living on autopilot. In my opinion, human beings were made to fight and build, not to stand still. But fighting without rest doesn't work either. That's why I believe the secret lies in the middle ground: you have to learn to live with a healthy level of stress, the kind that pushes you forward but doesn't destroy you.

I myself have felt the weight of this lack of balance firsthand. At the beginning of this year, I went through a very difficult phase. As soon as I started my master's degree, I was asked to participate in a research project, and since it was new to me, I became overly anxious, worried, and stressed beyond measure. My head was spinning: "Can I handle this? Will they realize that I don't master this subject? What if I can't deliver what they expect of me?" These kinds of thoughts just kept building up inside me, affecting my immunity, and as a result, I got sick. I had shingles, a disease that appears when the body lets its guard down. I ended up in the hospital because of something that started emotionally.

But oddly enough, today I see that it happened to teach me something. I realized that too much stress literally makes you sick, but at the same time, these challenges made me stronger. If I am now in a master's program, working in research and pursuing my professional growth, it is because I went through this process. I learned that you can't escape stress, but you can use it as fuel without letting it destroy you.

So my conclusion is simple: balancing stress is essential. Running away from it is impossible and even harmful, but letting it take over is also dangerous. Life is about flow: moments of calm and moments of pressure. Real growth happens when we learn to navigate between these two extremes without sinking.

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Desde sempre o estresse faz parte da vida de qualquer ser vivo. Não é exclusividade dos humanos, não. Animais passam por estresse, plantas também e até organismos mais simples podem reagir a situações adversas. E olha só, o estresse nem sempre é vilão. Em muitos casos, ele funciona como um empurrão, uma cobrança natural que nos tira da zona de conforto e nos obriga a evoluir. Por exemplo: atletas só melhoram porque submetem o corpo ao limite; estudantes só crescem intelectualmente porque enfrentam provas, desafios, pesquisa e leitura; profissionais só se destacam porque lidam com desafios e aprendem com eles.

No mundo das plantas isso também acontece. Uma orquídea, por exemplo, muitas vezes só floresce depois de passar por períodos de estresse, como mudança de ambiente, cortes ou falta de nutrientes por um tempo. Parece até contraditório, mas algumas situações de dificuldade fazem com que os seres vivos revelem sua melhor versão. Então, até certo ponto, o estresse pode ser um agente de transformação e crescimento.

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Mas é aí que entra o ponto mais importante: equilíbrio. Nem tudo na vida é preto e branco, e com o estresse não é diferente. Em excesso, ele vira veneno. O estresse constante e intenso destrói qualquer pessoa por dentro. Ele causa problemas físicos, como dores de cabeça, gastrite, palpitações e até doenças de pele, e também abala a saúde mental: ansiedade, depressão, irritação, insônia e aquele sentimento de estar sempre sobrecarregado. Um trabalhador que vive sob pressão desumana para entregar resultados uma hora explode — ou adoece calado.

Por outro lado, quando uma pessoa vive sem nenhum tipo de desafio, sem cobrança alguma, sem pressão nenhuma, ela simplesmente não progride. Acaba virando alguém acomodado, sem ambição, vivendo no piloto automático. Na minha opinião, o ser humano foi feito para lutar e construir, e não para ficar parado. Só que lutar sem descanso também não dá certo. Por isso eu acredito que o segredo está no meio-termo: é preciso aprender a conviver com um nível saudável de estresse, aquele que te empurra para frente, mas não te destrói.

Eu mesmo já senti na pele o peso dessa falta de equilíbrio. No começo deste ano passei por uma fase bem complicada. Assim que entrei no mestrado, fui chamado para participar de uma pesquisa e, como era novidade para mim. Fiquei ansioso demais, preocupado demais e estressado além da conta. Minha cabeça virou um turbilhão: “Será que dou conta? Será que vão perceber que eu não domino esse assunto? E se eu não conseguir entregar o que esperam de mim?”. Esse tipo de pensamento só foi acumulando dentro de mim, mexendo com minha imunidade e, resultado: fiquei doente. Tive Herpes Zóster, uma doença que aparece quando o corpo baixa a guarda. Fui parar no hospital por causa de algo que começou no emocional.

Mas por incrível que pareça, hoje eu vejo que aquilo aconteceu para me ensinar algo. Percebi que estresse demais literalmente adoece, mas ao mesmo tempo, esses desafios me tornaram mais forte. Se estou hoje no mestrado, trabalhando com pesquisa e correndo atrás do meu crescimento profissional, é porque eu passei por esse processo. Aprendi que não dá para fugir do estresse, mas dá para usar ele como combustível sem deixar que ele vire destruição.

Por isso, minha conclusão é simples: o equilíbrio do estresse é essencial. Fugir dele é impossível e até prejudicial, mas deixar ele dominar também é perigoso. A vida é sobre fluxo: momentos de calma e momentos de pressão. Crescimento de verdade acontece quando a gente aprende a navegar entre esses dois extremos sem naufragar.

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