[EN/PT] Is Medication Always Necessary?
[EN]
Today's society uses medications much more frequently than previous generations. In the past, in addition to the scarcity of available medications, people did not resort to medications as much to treat simple symptoms such as headaches or colds. Nowadays, a simple sneeze is reason enough for self-medication.
In the past, as access to medicines was limited or even non-existent, it was common to use natural alternatives, such as medicinal plants and teas taken directly from nature. For virtually any symptom, there was a plant recommended to relieve it.
Over time, there has been a cultural and practical change. Today, instead of resorting to natural treatments for mild symptoms, many people opt directly for pharmaceutical drugs. I am not against medication, as in more serious cases it is essential and effective in treating most health problems.
However, I am the type of person who avoids taking medicine for any pain or discomfort. I believe that our bodies have the ability to fight many everyday illnesses and symptoms. When I have the flu, for example, I avoid taking medication. If I have a headache, I prefer to let my body act before resorting to any drugs.
The problem with the indiscriminate use of medication is that, although it relieves immediate symptoms, it can cause long-term damage. Excessive use can overload organs such as the stomach, kidneys, and liver, especially depending on the type of medication and the duration of treatment.
About a year ago, during a routine exam, I was diagnosed with prediabetes. As my glucose levels had been increasing year after year, I underwent a series of tests, which confirmed the diagnosis of type 2 diabetes. The endocrinologist prescribed a daily medication.
At the time, I thought, “Will I have to depend on this for the rest of my life?” Before starting treatment, I sought out a nutritionist to change my diet and better understand what I could and could not consume. I also started exercising more often. Since then, I have been striving to maintain a healthier routine. I run 3 to 5 kilometers three times a week, and on days when I don't run, I do outdoor aerobic exercises.
Six months after this change, I decided to repeat the tests to see if my new habits were having an effect. To my surprise, my glucose levels had dropped significantly. Since then, I have been maintaining a more balanced routine, except for the times when my wife convinces me to stray from my diet. In fact, this month I will have new routine tests to check if everything is in order.
This experience showed me that, often, proper nutrition and physical activity can replace the need for medication. Regardless of the problem, taking care of our mind and body is the first step to a healthier and longer life. There is nothing better than reaching old age with little dependence on medication and in good health.
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[PT]
A sociedade atual tem utilizado medicamentos com muito mais frequência do que as gerações passadas. Antigamente, além da escassez de medicamentos disponíveis, as pessoas também não recorriam tanto a remédios para tratar sintomas simples, como dores de cabeça ou resfriados. Hoje em dia, um simples espirro já se torna motivo para automedicação.
No passado, como o acesso aos medicamentos era limitado, ou mesmo inexistente, era comum o uso de alternativas naturais, como plantas medicinais e chás retirados diretamente da natureza. Para praticamente qualquer sintoma, havia uma planta indicada para aliviá-lo.
Com o passar do tempo, houve uma mudança cultural e prática. Hoje, em vez de recorrer a tratamentos naturais para sintomas leves, muitas pessoas optam diretamente por medicamentos farmacêuticos. Não sou contra a medicação, pois, em casos mais graves, ela é fundamental e eficaz para tratar a maioria dos problemas de saúde.
No entanto, sou do tipo que evita tomar remédio por qualquer dor ou desconforto. Acredito que nosso organismo tem capacidade de combater muitas doenças e sintomas do dia a dia. Quando estou gripado, por exemplo, evito tomar medicamentos. Se sinto dor de cabeça, prefiro deixar meu corpo agir antes de recorrer a qualquer fármaco.
O problema do uso indiscriminado de medicamentos é que, embora eles aliviem os sintomas imediatos, podem causar prejuízos a longo prazo. O uso excessivo pode sobrecarregar órgãos como estômago, rins e fígado, especialmente dependendo do tipo de medicamento e da duração do tratamento.
Cerca de um ano atrás, em um exame de rotina, fui diagnosticado com pré-diabetes. Como meu histórico de glicose vinha aumentando ano após ano, realizei uma bateria de exames, que confirmou o diagnóstico de diabetes tipo 2. O endocrinologista me receitou um medicamento de uso diário.
Na hora, pensei: “Vou ter que depender disso o resto da vida?” Antes de iniciar o tratamento, procurei uma nutricionista, para mudar minha alimentação e entender melhor o que poderia ou não consumir. Também comecei a me exercitar com mais frequência. Desde então, tenho me esforçado para manter uma rotina mais saudável, corro de 3 a 5 quilômetros, três vezes por semana, e, nos dias em que não corro, faço exercícios aeróbicos ao ar livre.
Seis meses depois dessa mudança, resolvi refazer os exames para ver se os novos hábitos estavam surtindo efeito. Para minha surpresa, os níveis de glicose caíram significativamente. Desde então, venho mantendo uma rotina mais equilibrada, com exceção dos momentos em que minha esposa me convence a sair da dieta. Inclusive, este mês farei novos exames de rotina para verificar se está tudo em ordem.
Essa experiência me mostrou que, muitas vezes, alimentação adequada e atividade física podem substituir a necessidade de medicamentos. Independentemente do problema, cuidar da nossa mente e do nosso corpo é o primeiro passo para uma vida mais saudável e mais duradoura. Não há nada melhor que chegar na velhice dependedo pouco de medicamentos e com eficaz saúde.
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